A morte do amante
E ele morreu
Sem jamais ter sido amado, talvez
Mas amando todas
Uma de cada vez
E ele morreu
Amava, mas ninguém o seguia
Nadando contra a maré
Sonhando uma utopia
Desistiu dos sonhos?
Cansou dos ferimentos
E de sempre amar sozinho
Em seu lugar, um coração frio
Narcisamente egoísta e receoso
Que não mais se importa em ficar sozinho.
Amante,
Escrevo-lhe pois não aceito a tua morte.
Amar sempre vale a pena.
E conformar-se em seguir sozinho nao é a melhor solução.
Que bonito, moça.
;*
Foi tão mal amado que se acostumou, e morreu sem remorço. Infelizmente…
Beijos.
Esse não importar em ficar sozinho, pra mim, se chama solidão.
Bonita poesia, forte e melancólica…
Parabéns!
“…quanta diferença há dos escritos provindos dos sentimentos humanos; podemos até nos identificar e chegar ao ponto de sentir as palavras! Perfeito.”