A morte do amante.

24 out

A morte do amante

E ele morreu
Sem jamais ter sido amado, talvez
Mas amando todas
Uma de cada vez

E ele morreu
Amava, mas ninguém o seguia
Nadando contra a maré
Sonhando uma utopia

Desistiu dos sonhos?
Cansou dos ferimentos
E de sempre amar sozinho

Em seu lugar, um coração frio
Narcisamente egoísta e receoso
Que não mais se importa em ficar sozinho.


6 Respostas to “A morte do amante.”

  1. stéh; outubro 25, 2009 às 9:07 pm #

    Amante,
    Escrevo-lhe pois não aceito a tua morte.
    Amar sempre vale a pena.
    E conformar-se em seguir sozinho nao é a melhor solução.

  2. Vanessa outubro 29, 2009 às 6:12 pm #

    Que bonito, moça.

    ;*

  3. Vinicius Gabriel outubro 30, 2009 às 2:24 pm #

    Foi tão mal amado que se acostumou, e morreu sem remorço. Infelizmente…
    Beijos.

  4. Jéssica outubro 31, 2009 às 11:47 pm #

    Esse não importar em ficar sozinho, pra mim, se chama solidão.

  5. Astréia novembro 1, 2009 às 12:05 am #

    Bonita poesia, forte e melancólica…

    Parabéns!

  6. Line Mel novembro 5, 2009 às 3:34 am #

    “…quanta diferença há dos escritos provindos dos sentimentos humanos; podemos até nos identificar e chegar ao ponto de sentir as palavras! Perfeito.”

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